O profissional deve ter conhecimentos especializados para identificar o fungo ao nível de gênero e espécie, quando possível, interpretando o resultado no contexto laboratorial do espécime em diagnóstico. Assim, terá condições de excluir possíveis contaminantes e orientar o clínico quanto a procedimentos adicionais e sobre a possível resistência a determinados antifúngicos. Ver conteúdo
Já a micologia laboratorial se destina a diagnosticar micoses por meio de análise microscópica direta e de cultura de diversos espécimes clínicos. No entanto, o isolamento do fungo não é suficiente. Ver conteúdo
São exemplos a cultura de urina, orofaringe e outras secreções, incluindo fezes, urina, sangue e líquidos corporais. Neste local há um protocolo a ser seguido: coleta do material clínico; isolamento do microrganismo; identificação do microrganismo; testes de sensibilidade aos antibióticos. Ver conteúdo
Microbiologia No setor de microbiologia podemos utilizar diferentes tipos de amostras biológicas. Este setor tem o objetivo de investigar doenças infecciosas associadas principalmente a bactérias e fungos nocivos ao organismo, através da cultura in vitro em meios específicos Ver conteúdo
Para realizar os exames são utilizados métodos específicos com técnicas de enzimaimunoensaio, fluorimetria, soroaglutinação, quimioluminescência e imunofluorescência. São exemplos de doenças investigadas neste setor: toxoplasmose, hepatites, rubéola, vírus da imunodeficiência humana (HIV), citomegalovírus, testes de gravidez, marcadores tumorais etc. Ver conteúdo
Imunologia No setor de imunologia são avaliadas doenças relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo, imunidade e a resposta contra infecções virais e parasitárias do sangue, ou seja, são realizados testes sorológicos para identificar doenças relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo (imunidade) e resposta contra infecções. Ver conteúdo
As plaquetas podem estar aumentadas (trombocitose) em estados infecciosas, anemia ferropriva e doenças mieloproliferativas ou diminuídas (trombocitopenia) em púrpuras, septicemias, leucemias, linfomas, avitaminoses e intoxicações. Ver conteúdo
Plaquetograma: é feita a contagem total de plaquetas, a determinação da massa de plaquetas (plaquetócrito) e são calculados os índices de Volume Plaquetário Médio (VPM) e anisocitose plaquetária (PDW). Ver conteúdo
As linfocitoses são encontradas principalmente nas infecções virais agudas. Leucocitose também decorre de proliferação de células precursoras, indiferenciadas, como ocorre nas leucemias. As leucopenias ocorrem em certas infecções, no uso de medicamentos e em neoplasias; Ver conteúdo
As células são classificadas em diferentes linhagens: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos, segundo suas características morfológicas. O leucograma é um importante auxiliar no diagnóstico das infecções. Leucocitose e desvio à esquerda são dados sugestivos de uma infecção bacteriana em curso. Ver conteúdo
Alterações no eritrograma podem revelar patologias do sistema eritropoético, tais como anemias e policitemias. Nas anemias, além da avaliação dos índices hematimétricos, a informação da morfologia dos eritrócitos pode fornecer elementos para o diagnóstico de tipos especiais de anemias, tais como a falciforme, esferocítica, eliptocítica e outras; Leucograma: são realizadas as contagens global e diferencial de leucócitos. Ver conteúdo
Eritrograma: são avaliados os eritrócitos, a hemoglobina, o hematócrito e calculados os índices hematimétricos Volume Celular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) e o índice de anisocitose dos eritrócitos (RDW). Ver conteúdo
É utilizado na avaliação clínica geral, no diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias, trombocitopenias e trombocitose. No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, vejamos: Ver conteúdo
Hemograma É um exame que analisa informações específicas sobre os tipos e as quantidades dos componentes no sangue. Embora não seja um teste específico para nenhuma enfermidade, pode ser útil na avaliação inicial do paciente, permitindo separar os indivíduos saudáveis daqueles com algum indício de doença. Ver conteúdo
A análise do sangue total é relevante para sinalizar alterações em diferentes partes do organismo, já que os vasos sanguíneos conectam o corpo todo. Igualmente, neste setor podemos avaliar proteínas de coagulação do sangue. Ver conteúdo
Hematologia Neste setor podemos investigar condições associadas ao sangue e às suas frações. O hemograma é o exame mais comum realizado nas análises clínicas. Ver conteúdo
Outros Exames de Bioquímica Além dos exames citados existem vários outros que podem ser dosados no setor de bioquímica, mas todos têm a mesma finalidade, que é verificar a funcionalidade do metabolismo ou de um órgão ou tecido específico. Ver conteúdo
Além desses marcadores pode ser citada a mioglobina, que é uma proteína constituinte das células dos músculos esquelético e cardíaco; as troponinas são proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas. Ver conteúdo
Igualmente, podem ser utilizadas a creatinina quina total e as isoenzimas (CK), estas que são enzimas compostas pela união de duas subunidades do tipo B e/ou M, em três combinações possíveis, que correspondem às isoenzimas CK-BB, CK-MB e CK-MM – cada uma possui atividade preponderante em algum tecido ou órgão específico, no caso a do coração é a isoenzima CK-MB (1% da CK total em músculo esquelético e 45% em músculo cardíaco) e a isoenzima CK-MM (99% da CK total em músculo esquelético e 55% em músculo cardíaco). Ver conteúdo
Função Cardíaca Para avaliar a função cardíaca podem ser utilizados alguns marcadores, entre eles o AST que, como vimos, está presente nas fibras musculares cardíacas. Ver conteúdo
Valores elevados são encontrados em etilismo, hepatites virais, hepatites não alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas, hipotiroidismo, IAM, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e deficiência de α1-antitripsina. Ver conteúdo
Já o ALT/TGP é encontrado principalmente no fígado. O ALT é mais sensível que o AST na detecção de lesão do hepatócito. Níveis de ALT são superiores aos de AST nas hepatites e esteatoses não alcoólicas. Ver conteúdo
Os valores diminuídos ocorrem na azotemia, diálise renal crônica e em estados de deficiência de piridoxal fosfato – por exemplo, desnutrição, gravidez, doença hepática alcoólica. Ver conteúdo
injeções intramusculares, mioglobinúria –, IAM, pancreatite aguda, queimaduras, intoxicações, anemias hemolíticas, distrofia muscular de Duchenne, trauma/choque e hipotiroidismo. Ver conteúdo
Valores aumentados ocorrem em doenças hepáticas com necrose ativa do parênquima – por exemplo, viroses hepatoespecíficas e não hepatoespecíficas com acometimento hepático –, doença biliar extra-hepática, insuficiência cardíaca, cirrose, obstrução biliar, neoplasia primária ou metastática, granulomas, isquemia hepática, eclâmpsia, doenças musculoesqueléticas – Ver conteúdo
Valores consideravelmente elevados (> 500 UI/L) sugerem hepatites ou outras formas de necrose hepatocelular, podendo ser encontrados em tumores necróticos grandes ou hipóxia, insuficiência congestiva e choque. Ver conteúdo
A AST/TGO é analisada junto ao Alanino-Aminotransferase (ALT) nas doenças hepáticas e musculares. O AST é também encontrado em músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, baço e leucócitos Ver conteúdo
Alanina Aminotransferase (ALT ou TGP); Aspartato Aminotransferase (AST ou TGO); fosfatase alcalina; bilirrubinas total e direta; albumina e proteínas totais. Ver conteúdo
Função Hepática Os testes de função hepática são utilizados para avaliar e acompanhar doenças hepáticas ou lesões hepáticas. Geralmente são compostos por testes realizados ao mesmo tempo com uma amostra de sangue, a saber: Ver conteúdo
Em algumas situações, os níveis podem estar diminuídos, como na doença hepática grave (produção insuficiente) e, algumas vezes, no final da gestação. Ver conteúdo