Atuar na atenção primária, prevenção e redução de risco, medidas globais para promoção da saúde, manutenção da capacidade funcional, prevenção de doenças/agravos próprios do processo de envelhecer, para recuperação das funções e limitação das deficiências, buscando o estado de máxima funcionalidade; Ver conteúdo
Traçar o diagnóstico e o prognóstico fisioterapêutico aplicado a essa etapa do ciclo vital; Ver conteúdo
Pedir, realizar e interpretar exames complementares necessários ao estabelecimento do diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos e prescrição de conduta profissional no que tange a fisioterapia; Ver conteúdo
Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais unidimensionais e multidimensionais para a população idosa; Ver conteúdo
O profissional poderá realizar consulta e diagnóstico fisioterapêutico/cinesiológico- funcional geriátrico, com ênfase na capacidade funcional, referente à autonomia e independência das pessoas em processo de envelhecimento, por meio da consulta fisioterapêutica, solicitando e realizando interconsulta e encaminhamentos, quando necessário; Ver conteúdo
Seguindo orientações do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO, 2016), observe as habilidades, competências e providências acerca da atuação fisioterapêutica no processo de envelhecimento: Ver conteúdo
a repercussão do envelhecer é entendida pelos idosos de diferentes maneiras, a considerar a sua história, o estilo de vida, as redes de apoio social nas mais variadas esferas, a disponibilidade de suporte afetivo e os valores entendidos por eles como importantes para a qualidade de vida. Ver conteúdo
Dessa maneira, é preciso refletir sobre essa etapa do ciclo vital, onde se afirma que o ato de envelhecer é um processo complexo, cujas alterações vivenciadas durante a vida causam interferência individual na vida da pessoa, ademais, é necessário pensar que as particularidades poderão influenciar nessa fase da vida de cada sujeito, e com isso Ver conteúdo
Minayo e Coimbra (2011, p. 14) afirmam que "o envelhecimento não é um processo homogêneo, cada pessoa vivencia essa fase da vida de uma forma, considerando sua história particular e todos os aspectos estruturais (classe, gênero e etnia) a eles relacionados, como saúde, educação e condições econômicas". Ver conteúdo
O envelhecimento humano é um fenômeno que acontece em todo o mundo. É classificado pela Organização Mundial da Saúde (2005) como sendo idoso, o indivíduo com 60 anos ou mais em países em desenvolvimento, como o Brasil, e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos. Ver conteúdo
Porém, vamos relembrar quem é reconhecido(a) como sendo uma pessoa idosa? O envelhecimento humano é considerado como sendo um processo natural, irreversível, progresso e que envolve diversas características, podendo desencadear alterações nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais. Ver conteúdo
Fisioterapia Aplicada à Saúde da Pessoa Idosa: Geriatria e Gerontologia A Resolução N° 476, do dia 20 de Dezembro de 2016, reconhece e disciplina a especialidade profissional de Fisioterapia em Gerontologia, onde respalda o profissional a atuar com esse grupo populacional. Ver conteúdo
Você pôde até o momento identificar elementos importantes sobre a atuação fisioterapêutica no que tange a avaliação e a anamnese, e nesse momento vamos explorar essas habilidades em algumas áreas dentro da fisioterapia. Ver conteúdo
Fatores ambientais: é definido como o ambiente físico, social e de atitude no qual os sujeitos convivem e administram sua vida. Estes podem possuir barreiras ou facilitadores para auxiliar na funcionalidade de uma pessoa. Ver conteúdo
Restrições de participação: destacam-se por serem as alterações que uma pessoa pode enfrentar ao se envolver em atividades cotidianas, como: ir à igreja, trabalhar, ao clube, à escola, a um restaurante, dentre outros; Ver conteúdo
Participação: interliga-se com as vivências múltiplas que acontecem no dia a dia das pessoas; Limitações de atividade: são as dificuldades e barreiras que um indivíduo pode se deparar na execução de atividades que vão das mais simples às mais complexas; Ver conteúdo
Deficiências: são alterações diversas e atingem as funções ou estruturas corporais, como um desvio importante e significativo ou perda; Atividade: execução de uma determinada tarefa ou ação realizada pelo indivíduo; Ver conteúdo
Funções do corpo: remete a fisiologia humana dos sistemas do corpo (incluindo as funções advindas do sistema mental); Estruturas do corpo: são as partes anatômicas que compõem o esqueleto humano, como órgãos, membros e seus componentes; Ver conteúdo
Incapacidade: tem relação com as deficiências, limitações de atividade e restrições de participação de uma pessoa. Além do mais, viabiliza os aspectos negativos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os fatores contextuais desse mesmo indivíduo (fatores ambientais e pessoais); Ver conteúdo
Funcionalidade: abrange as funções corporais, estruturas do corpo, atividades e também a participação. Ela destaca os aspectos positivos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os fatores contextuais que permeiam a vida desse indivíduo (fatores ambientais e pessoais).; Ver conteúdo
Ao se pensar na contextualização ampliada no que concerne à saúde humana, vamos identificar a seguir alguns termos que estarão presentes na sua rotina como profissional ao seu utilizar a CIF: Ver conteúdo
Pensando na fisioterapia existente no cenário atual, ter um olhar clínico pautado exclusivamente para a doença não envolve as reais necessidades funcionais e do cotidiano da vida do indivíduo Ver conteúdo
A classificação está totalmente ligada ao modelo biopsicossocial, e nesse sentido o(a) profissional identificará as alterações bio (biológica), psico (psicológica) e social (laços familiares, afetivos e amizades). Ver conteúdo
A CIF estrutura sua visão de modo dinâmico entre a condição de saúde de uma pessoa, associado aos aspectos que envolvem a vida humana como: os fatores ambientais e os fatores pessoais, e ambos são fundamentais para se compreender e visualizar a multidimensionalidade da essência humana. Ver conteúdo
“É um termo macro que designa os elementos do corpo, suas funções e estruturas, as atividades humanas e a participação do ser humano nos processos sociais, indicando os aspectos positivos da interação dos indivíduos com determinada condição de saúde e o contexto em que ele vive no que diz respeito aos fatores pessoais e ambientais (estruturais e atitudinais).” Ver conteúdo
Enfatizando a fisioterapia moderna e as múltiplas possibilidades terapêuticas, o foco principal é atuar em prol da funcionalidade humana, que segundo definição da Organização Mundial de Saúde (2003): Ver conteúdo
O início do raciocínio clínico fisioterapêutico deve estar estrategicamente estruturado ao modelo biopsicossocial da CIF, pois essa classificação se destaca por ser fundamental para identificar as reais necessidades e pluralidades do(a) paciente, sem esquecer que o processo de avaliação fisioterapêutica é um contínuo, demandando ao profissional reavaliações para ir proporcionando ao paciente a melhor evidência em relação ao seu caso. Ver conteúdo
Frente a esse conceito, vale ressaltar que é necessário ampliar a ótica sobre a saúde físico funcional do(a) paciente, sendo esta dinâmica e longitudinal, baseando tais informações coletadas com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Ver conteúdo
A partir dessa conceituação, as informações obtidas pelo(a) fisioterapeuta são consideradas dinâmicas e podem ir se transformando com o avançar da proposta terapêutica. Ver conteúdo
a experiência da pessoa (incluindo suas preferências), melhor dado científico disponibilizado e necessidade individual/habilidade para melhor definição de tratamento viabilizado nas especificidades de cada paciente. Ver conteúdo